Em meio a um desabastecimento de medicamentos e insumos de saúde, mais da metade dos serviços de saúde do país está com dificuldade de comprar até mesmo soro fisiológico. Por isso entidades fazem alerta que a crise pode prejudicar pacientes em tratamento de hemodiálise – uma vez que as máquinas usadas utilizam soro fisiológico durante o tratamento do paciente.
Uma pesquisa feita pela CNSAÚDE, identificou que 53% dos serviços de saúde estão com estoque de soro abaixo de 25%. Outros 37% estão com estoque abaixo de 50%.
O levantamento também mostra que 40% das unidades só têm encontrado o produto no mercado com preços acima de 100% do usual.
“Não existe uma explicação para a falta de um insumo tão básico e tão importante. O mercado brasileiro está completamente desregulado e os centros de diálise estão muito preocupados.” Declarou o Presidente da ABCDT (Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplantes), Yussif Ali Merer Jr.
O Ministério da Saúde alega que o desabastecimento de insumos médicos é resultado de “diversas causas globais que extrapolam sua competência”. Às entidades, a pasta tem dito que o problema é consequência da guerra da Ucrânia, do fechamento de portos na China – decorrente da pandemia da Covid-19 e alta do dólar.
As entidades ressaltam que, o soro fisiológico, por exemplo, é 100% produzido no Brasil e não depende de importação de insumos para sua fabricação.
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Fonte: ABCDT
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